Tendências

Zners: cada vez mais necessário o aprofundamento nesta geração

Assim como já foi explorado em nosso estudo movimentos geracionais, lançado no final do ano passado, as questões relacionadas à ansiedade e depressão são pontos de atenção junto a esta geração e não se manifesta de forma diferente quando aumentamos o espectro para a América Latina.

Dentre os conteúdos explorados durante o congresso realizado pela ESOMAR, entidade europeia de pesquisa de opinião e marketing, em que a HSR esteve presente na Cidade do México, a geração Z também foi um dos temas de destaque. 

Como complemento, o case apresentado pela Coca-Cola, os principais pontos de stress identificados foram, por ordem: trabalho/estudos, saúde mental, não levar a vida que gostaria, frequente comparação com os outros.

Outro ponto apresentado, muito em linha com movimentos geracionais, é a questão do relacionamento com as marcas: 6 entre 10 Zners latino americanos estariam dispostos a pagar mais por marcas que os apoiem em suas aspirações de vida e 51% dos Zners entrevistados pagariam mais por uma marca que é engraçada e divertida. Afinal, para eles, a criatividade é a nova moeda!

Um recorte interessante que foi apresentado foram os investimentos mais valorizados para esta geração: Crypto moedas lideram com 20% das preferências, seguida por edições limitadas de itens de luxo (14%), arte (13%) e NFTs (6%).

Continue a leitura e confira neste artigo como os valores e o consumo das novas gerações brasileiras se conectam com os jovens dos outros países da América Latina. 

A latência das questões relacionadas à inclusão e diversidade

39% dos jovens entrevistados na América Latina estariam dispostos a pagar mais por marcas de mulheres empreendedoras (sendo que no Brasil o destaque é maior ainda: 47%).

2 entre 3 Zners concordam que há muitos estereótipos de gênero, muitos tabus e desconhecimento sobre LGBTQIA+, o que amplia e torna importante a discussão para as marcas sobre o entendimento de novas formas de expressão das ilimitadas orientações sexuais e identidades de gênero.

Neste contexto, a Coca-Cola aproveitou para relembrar uma ação realizada durante a parada gay no Brasil, no ano passado, em que revisitou uma expressão até há pouco tempo utilizada massivamente de forma pejorativa: “Essa Coca é Fanta”. Como reação ao preconceito criou uma edição limitada para o evento em que em uma embalagem de Coca-Cola, o conteúdo era de fato, Fanta.

Estratégias como estas, lideradas por grandes marcas, direcionadas para questões que são relevantes para a geração Z, garantem uma conexão imediata e contínua e a perenidade do relacionamento entre ambas.


Mas as marcas precisam ter cuidado! Como já defendemos desde o lançamento de movimentos geracionais, não basta seguir o mainstream, ou apenas o que é tendência no TikTok, é necessário buscar entender as demandas da vida real deste público, que muitas vezes o digital não mostra. Nada é excludente, as demandas se completam.

Gostou desse post? Foi útil para você? Então compartilhe nas suas redes sociais e leve para mais pessoas!