Pesquisa de mercado

Comportamento da geração Z: 3 mitos e 3 verdades

Quando o assunto é analisar os hábitos dos consumidores, considerar a faixa etária e geração a qual eles pertencem são itens essenciais para saber mais sobre um público-alvo e o que ele valoriza na hora de tomar decisões de compra.

 

Nesse contexto, falar sobre o comportamento da geração Z é sempre um desafio para as marcas. Esse público, formado por pessoas nascidas entre 1997 e 2010, são os verdadeiros nativos digitais, com suas vidas marcadas pela consolidação da internet e avanços da tecnologia.

 

Ter o mundo digital como parte importante do seu DNA causou mudanças significativas na forma como esse grupo socializa, estuda, trabalha e consome. Graças a esse dinamismo, essa jovem geração é considerada um grupo de alta complexidade.

 

Pensando nisso, compartilharemos nesse artigo, insights e conhecimentos tirados da pesquisa Movimentos Geracionais da HSR. Continue a leitura para conhecer três mitos e três verdades sobre o comportamento da geração Z!

Mito 1: a geração Z é livre e desapegada

Existe uma crença de que o público jovem atual pertencente à geração Z seja muito independente e irresponsável. Contudo, o estudo realizado pela HSR Specialist Researchers aponta para outra direção, mostrando que grande parte desse público valoriza aspectos como:

 

  • amor;
  • família;
  • segurança financeira.

 

Outra preocupação que marca o comportamento da geração Z é a atenção voltada à saúde mental, mais do que outras gerações. Isso porque esse é um público que é mais sensível aos efeitos de doenças como depressão e ansiedade. Logo, existe uma boa oportunidade para marcas que tratem de conteúdo voltado para apoio psicológico e medicina preventiva.

Verdade 1: a geração Z busca comprar de marcas com propósito

Um fato importante é que o público jovem de hoje quer mais do que comprar um bom produto: ele deseja se conectar e interagir com marcas de forma significativa. Esse tema é especialmente relevante para marcas, pois esse é um critério essencial para tomadas de decisão na hora de uma compra.

 

A geração Z, em geral, pauta suas escolhas a partir do momento em que percebe que compartilha os mesmos valores de uma marca. Isso deve ser considerado na hora de segmentar seu público para direcionar campanhas de forma mais efetiva.

Mito 2: a geração Z só se interessa pelo mundo digital

A imersão no mundo digital é muito intensa para a geração Z. Afinal, essa é a geração das redes sociais e influencers digitais. Paradoxalmente, esses jovens demandam experiências mais reais e outras maneiras de construir relacionamentos e referências.

 

O formato híbrido parece ser o que faz mais sentido para uma geração em busca de um resgate com o mundo físico. Isso tanto para modelos de trabalho, como para educação e outras formas de adquirir serviços e produtos. A chave do sucesso é oferecer flexibilidade para que esse público possa escolher como quer construir os relacionamentos.

Verdade 2: a TV está perdendo espaço

Um fator do comportamento da geração Z é a preferência por dispositivos como smartphones e computadores para consumir conteúdo. Aliás, muitas pessoas desse grupo não sentem a necessidade de ter um aparelho de televisão em suas casas.

 

Assim, ao planejar uma campanha, é importante levar isso em consideração e entender a relevância dos canais digitais, com destaque para redes como Instagram e TikTok.

Mito 3: formas de entretenimento em formato físico não funcionam com a geração Z

Em um gancho com o tópico anterior, dizer que pessoas da geração Z não se interessam por formatos de entretenimento físico não é verdade.

 

Apesar da preferência pela compra online e soluções digitais, participar de experiências e ter acesso a entretenimento de forma física ganhou cada vez mais relevância com o público jovem. Isso se reflete na retomada da popularidade de locais como:

 

  • livrarias;
  • cinemas;
  • festivais de shows.

Verdade 3: vida em grandes cidades

Durante a pandemia de Covid-19, houve um movimento de “interiorização”, no qual muitas pessoas se mudaram para cidades menores, em busca de um estilo de vida mais tranquilo.

 

Contudo, no que diz respeito à geração Z, viver em grandes cidades e capitais permanece uma preferência. Isso, inclusive, é verdade para a geração Y — indivíduos de 26 a 40 anos. Esse fato mostra que marcas e empreendimentos que direcionam seus produtos e conteúdos para pessoas que se concentram em centros urbanos podem ter maior aderência a esse público.

 

Como você viu, o comportamento da geração Z não se restringe apenas ao fator digital e à internet. Conhecer esse grupo de jovens consumidores é importante para nortear suas estratégias de marketing e vendas. Por isso, é essencial ir a fundo entender o que é verdade e o que é apenas baseado no senso comum.

 

Se você gostou do conteúdo, continue se informando sobre o comportamento da geração Z e confira nosso post completo sobre as características desse grupo!