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10º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA DE MERCADO, OPINIÃO E MÍDIA “SOLUÇÕES DIGITAIS TRANSFORMANDO A REALIDADE DA INFORMAÇÃO”

O 10º Congresso Brasileiro de Pesquisa de Mercado, Opinião e Mídia realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Pesquisa (ABEP) reuniu os principais representantes da indústria e foi um momento ímpar para troca de ideias e reflexão sobre o momento em que o nosso mercado vive.

Siga a leitura deste artigo e confira os pontos em congruência com o que já trouxemos de nossa percepção do recente encontro liderado pela entidade europeia de pesquisa de mercado (ESOMAR), bem como os pontos de destaque deste Congresso Brasileiro.

ABEP e ESOMAR

Os temas abordados estavam muito em linha com o que já tínhamos observado no Congresso da ESOMAR, entidade europeia de pesquisa de opinião e marketing realizado em abril: não basta termos uma vasta ‘caixa de ferramentas’ repleta de metodologias e tecnologia a nosso dispor, se não temos o know how de como fazermos o melhor uso de cada solução. Quem não dispor deste arsenal (sempre atualizado) estará fora do jogo. Já é fato que a IA já tem sido uma forte aliada por conta de sua capacidade de processamento de volume impensáveis de informações. A abundância de dados disponíveis exige pensamento crítico e analítico. Definitivamente, a “Era do Nexialismo”.

Inclusive, um dos painéis do Congresso Brasileiro contou com a participação de representantes da ESOMAR aqui no Brasil, trazendo um olhar sobre as questões éticas que envolvem o uso de Inteligência Artificial em nosso negócio: as vantagens e os desafios que esta nova realidade imprime em nosso dia a dia.

ESG

Aqui, o ESG foi o tema mais recorrente, estando presente em diversos painéis. Seja sobre o prisma da sustentabilidade seja sobre o prisma da inclusão. O “E” esteve em conteúdos relacionados a práticas adotadas por empresas e percepção da população em relação ao consumo sustentável. O “S” esteve bem representado em um case da ONU Mulheres sobre como o monitoramento das redes sociais e notícias online podem ser aliadas ao combate ao feminicídio; em uma apresentação sobre um case da Alpargatas que tinha como objetivo dimensionar a população LGBTQIA+ no Brasil; e, também, em um material sobre a representatividade inclusiva na propaganda. Já o “G”, contextualizado em um cenário “Life centric” em que o produto tem que se manter coerente com o propósito das organizações.

HSR no Congresso

Em nossa apresentação sobre a pesquisa “Movimentos Geracionais – Verdades e Mitos sobre os valores e o consumo das novas gerações”, o ESG também é uma frente fortemente defendida pelos Zners. Uma das verdades trazidas pelo estudo é justamente o “Propósito das marcas”. Tanto a Geração Z quanto a Geração Y tomam este critério como extremamente relevante, no momento da escolha de suas marcas de consumo.

Também foram contemplados o consumo em vídeo e a representatividade em cada device, neurociência, entre outros temas mais periféricos, mas sempre relevantes.

Por aqui, na HSR, seguimos na certeza de que a indústria da pesquisa ganha contribuindo cada vez mais no processo de inovação dos clientes, no desenvolvimento de novos produtos e serviços, e no suporte para tomada de decisão.