Metaverso: o desafio e a tendência

Embora a cada dia surjam novas tecnologias e inteligências, o metaverso não foi esquecido. Ao contrário. Não estamos mais em UNI-verso há muito tempo, e os gamers foram pioneiros em gerar a experimentação de outros mundos. 

Em nossa recém-publicada Pesquisa Game Brasil (PGB), edição especial de 10 anos, temos que 78,7% dos jogadores de jogos digitais conhecem metaverso e que 19,8% deles já participou de algum metaverso.

O olhar e as reflexões que o congresso realizado pela ESOMAR, entidade europeia de pesquisa de opinião e marketing, em que a HSR esteve presente, traz a respeito do metaverso é sobre a necessidade de entendimento de uma nova sociedade que coexiste no físico-digital-metaverso. 

Continue lendo para explorar novos insights da Pesquisa Game Brasil sobre o metaverso, motivos para saber mais sobre esse universo, além de um case demonstrativo da marca Gucci!

Sociedade no metaverso

Os diversos metaversos que existem, ou existirão, serão espaços que abrigarão uma sociedade diversa. Desde, por exemplo:

• pessoas reais que farão questão de mostrar as suas personalidades
• pessoas reais que farão questão de assumir outras personalidades;
• robôs, ou pessoas não reais, que assumirão personalidades de pessoas reais.

Isso já está acontecendo hoje em dia, como no caso de Miquela, uma influencer robô de 19 anos com quase 3 milhões de seguidores no Instagram. Aqui, um dos desafios reside em como identificar a metapersonalidade.

Ainda existem mais perguntas do que respostas, mas a indústria da pesquisa está sendo incentivada a experimentar mais o metaverso, entendendo o comportamento dos usuários, de consumidores e marcas que já estão nele. Para isto sugerem sessões virtuais, do tipo focus group com público simpatizante ou já “residentes” no metaverso.

Considerando esse cenário, saber mais sobre o metaverso será inevitável. Por isso, separamos motivos para você expandir mais seus conhecimentos sobre essa temática.

3 motivos para acelerar o entendimento sobre o metaverso

1. Impacto emocional é a cola da memória.

O que acontece no metaverso está baseado em experiência com alta carga emocional, já que utiliza com maior intensidade nossos sentidos, o que propicia maior facilidade de retenção.

Segundo a nossa Pesquisa Game Brasil (PGB), 58,2% dos entrevistados gostam da ideia de ver filmes em ambientes digitais.

Em nossa PGB, ainda sobre eventos sociais em mundos digitais, também avaliamos qual o interesse em participar de eventos em mundos digitais, como: 

• show musicais;
• peças de teatro;
• reuniões de negócios;
• eventos esportivos;
• fazer compras em um ambiente similar a um shopping.

2. Todos os setores são favorecidos

Destacamos o setor da Educação, pela facilidade em vivenciar os temas que são objeto de estudo. No setor de produtos e serviços, por sua vez, pela possibilidade em viver experiências.

Cerca de 63,8% dos entrevistados de nossa PGB gostam da ideia de usar equipamentos para ver objetos digitais no mundo real para atividades de educação ou aprendizagem.

Os ambientes digitais e imersivos que utilizam recursos em realidade virtual tem uma alta relevância. Atualmente, esse é um tipo de acessório de alto custo e pouca demanda em jogos, mas com potencial de ser importante na criação de experiências no metaverso. 

3. Para as marcas

Cada vez será mais importante identificar e explorar as diversas personas que mais se conectarão com a sua proposta ou seu posicionamento, além da possibilidade de criar exclusividade e pertencimento por meio das NFTs.

Na PGB, 55% acreditam que marcas de sucesso no futuro precisam ter uma presença digital nos games.

NFT: o que é e como usar para proporcionar uma customer experience exclusiva?

A sigla NFT significa “non-fungible token”, que é um tipo de token criptográfico único e indivisível. Ele é utilizado para representar propriedade ou autenticidade de um item digital e é intransferível. Alguns exemplos de mídias usadas em NFTs são, por exemplo:

• obras de arte;
• vídeos;
• áudios;
• jogos;
• entre outros.

Alguns fatores ajudam a criar um senso de exclusividade em torno de um NFT, o que pode ser muito atraente para marcas, colecionadores e compradores que procuram itens digitais únicos e raros.

Através desta tecnologia, as marcas podem criar uma relação mais próxima e exclusiva com seus clientes mais leais e engajados. 

Case Gucci

Embora o uso de NFTs no metaverso ainda seja uma área relativamente nova, já existem marcas que estão explorando esta tecnologia para oferecer exclusividade aos seus clientes. Um exemplo é da Gucci, que lançou uma coleção exclusiva de NFTs em parceria com a plataforma Arianee.

A coleção era composta por quatro NFTs exclusivos, cada um representando um tênis da coleção Gucci Aria. Cada NFT proporcionava uma experiência de metaverso única, permitindo que seus proprietários acessassem uma festa privada virtual com os representantes da marca, com uma visita guiada ao universo da marca em 3D.

Os NFTs foram oferecidos somente aos early buyers do tênis desta coleção, tornando a experiência de metaverso ainda mais exclusiva e cobiçada entre os fãs da marca.

O metaverso continuará crescendo e evoluindo aos poucos, e as possibilidades são infinitas. Por isso, esteja preparado para se aventurar em novos mundos, experimentar emoções intensas e aproveitar as oportunidades exclusivas oferecidas pelas marcas. 

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