Institucional

Pesquisa HSR Health: Cigarros Eletrônicos

Uma nova pesquisa conduzida pela HSR Health, member da HSR, mostra que doenças respiratórias, câncer e lesões pulmonares são as maiores associações ao uso de cigarros eletrônicos.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEF), mais conhecidos como pods, vapes ou cigarros eletrônicos, são proibidos no Brasil – isso porque causam dependência devido a presença de nicotina, que pode chegar a 57mg por ml, e por apresentam até 2 mil substâncias, muitas delas desconhecidas.

Contudo, uma nova pesquisa conduzida pela HSR Health, member da HSR Specialist Researchers, em parceria com o GT de dados do Movimento Todos Juntos Contra o Câncer, mostra que muitos brasileiros ainda não conhecem as normas e consideram os aparelhos algo moderno.

89% dos entrevistados sabem o que são estes dispositivos, mas apenas 54,9% estão cientes de que é um produto ilegal. Enquanto 44,6% veem os aparelhos como apetrechos modernos e 20,7% como descontraídos, 60% acreditam que fumá-lo causa malefícios à saúde. 19,4% afirmam ter utilizado o aparelho pelo menos uma vez e 2,8% o usam com frequência. Doenças respiratórias, câncer e lesões pulmonares são as maiores associações ao uso de cigarros eletrônicos. Problemas cardiovasculares, infarto, hipertensão, toxicidade por inalação, convulsões e até problemas de saúde mental também são associados aos aparelhos.

Os achados foram apresentados pela HSR Health durante o 11º Congresso Todos Juntos Contra o Câncer (TJCC), que aconteceu em setembro, em São Paulo, e teve como tema principal a Política Nacional de Prevenção e Controle do Câncer (PNPCC).

Na abertura do evento, discutiu-se os principais pontos da PNPCC, como a criação de um banco de dados que permita o poder público analisar informações sobre casos suspeitos e confirmados de câncer, processo de assistência, reabilitação, cuidados paliativos, humanização no atendimento e prevenção e promoção de saúde.

A HSR Health também estruturou uma pesquisa que ouviu mais de 2,1 mil pessoas acima de 18 anos, como pacientes oncológicos, gestores e profissionais de saúde, membros TJCC e população em geral.

Dentre os achados do estudo, boa parte da população e, principalmente, 75% dos pacientes oncológicos, ainda desconhecem a nova Lei, indicando oportunidades para estratégias de publicidade, planejamento e apoio político.

A Lei 14.758/23 estabelece como objetivos centrais a diminuição da incidência dos diversos tipos de câncer, a garantia de acesso ao cuidado integral e a contribuição para a melhoria de vida dos pacientes, além da redução da mortalidade e das incapacidades geradas pela doença.

Para saber mais sobre os insights trazidos pelos estudos, converse com os especialistas da HSR Health: bruno.mattos@hsr-health.com