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O Brasil Evangélico

Um terço do Brasil é evangélico. Você sabe como se conectar com esses consumidores?

Segundo projeção da Data-Makers, realizada em Outubro de 2024, em dois anos, os Evangélicos serão o maior grupo religioso do Brasil.

O Brasil Evangélico”, maior estudo de pesquisa de mercado já realizado sobre o tema, desenvolvido pela Data-Makers, empresa member da HSR, maior grupo de pesquisa independente da América Latina, em parceria com a Dolores Design de Soluções, desvendou o comportamento e o consumo dos evangélicos no Brasil.

A pesquisa, realizada com mais de 1,7 mil pessoas entre evangélicos e não evangélicos de todo o País, traz um raio-x completo do perfil e preferências dos adeptos da religião, incluindo diferenças intergeracionais. O estudo já está disponível.

A pesquisa identificou que a religião desempenha um papel significativo nas decisões de consumo:

  • 58% dos entrevistados afirmaram que suas escolhas de compra são influenciadas por suas crenças religiosas;
  • 78% dos evangélicos consideram fundamental que uma marca respeite seus princípios, indicando que marcas que buscam se conectar com esse público precisam compreender e respeitar seus valores e princípios.

O estudo revela a maior propensão dos consumidores evangélicos a se identificarem com marcas recomendadas por figuras públicas ou influenciadores. Essa tendência se traduz em um forte potencial de marketing, onde a influência de líderes religiosos e celebridades evangélicas pode decidir uma compra.

A conexão emocional e a confiança são fatores essenciais para engajar esse grupo, que se mostra mais receptivo a recomendações que ressoem com suas crenças. Nesse contexto, as marcas que se posicionam de maneira ética e que demonstram compromisso com a comunidade evangélica têm uma oportunidade de conquistar sua lealdade.

No “O Brasil Evangélico”, identificou-se que os evangélicos projetam um crescimento no consumo acima da média. Quase sete em cada dez evangélicos expressaram preferência por produtos ou serviços que sejam identificados como evangélicos. A preferência não é apenas uma tendência; ela reflete um desejo de apoiar marcas que se alinhem com suas convicções e estilo de vida.

Por outro lado, os evangélicos também estão dispostos a boicotar marcas que não respeitem seus valores. A pesquisa indicou que 33% dos homens evangélicos afirmaram estar mais inclinados a incentivar outros a não comprar de certas marcas por motivos religiosos. Esse comportamento reforça a ideia de que a fidelidade dos consumidores evangélicos é acompanhada por uma vigilância crítica sobre os movimentos e narrativas das empresas. Este número cai para 16% ao analisarmos os consumidores não evangélicos.

A pesquisa também analisou em profundidade os hábitos de consumo de mídia entre os evangélicos. Este público assiste à TV aberta com mais frequência do que os não evangélicos, embora a Geração Z evangélica esteja se afastando desse formato. Em contrapartida, os homens evangélicos demonstram maior propensão a ouvir podcasts, uma tendência que é mais pronunciada entre as classes A e B.

Conheça em detalhes os achados da pesquisa. O estudo “O Brasil Evangélico”, da Data-Makers, em parceria com a Dolores Design de Soluções, está disponível para ser adquirido aqui:
https://conteudo.hsr.specialistresearchers.com.br/o-brasil-evangelico